top of page
Search

SASP e Ocupação Cidade Locomotiva iniciam construção de Escritório Técnico Social

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • May 9, 2018
  • 2 min read

O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP), junto com moradores da ocupação Cidade Locomotiva, localizada em Ribeirão Preto, uniram esforços para construir um Escritório Técnico Social para atender a comunidade. Para isso, estão readequando um vagão abandonado de trem que contará com sala de aula, banheiros, cozinha e área social. A projeção é que, em alguns meses, o escritório já esteja realizando cadastros dos moradores, banco de dados para empregos, fornecendo ajuda social, cursos profissionalizantes e promovendo projetos de assistência técnica, intercâmbios e residência acadêmica.

Jucilene Sena dos Santos, presidente da Associação de Moradores da Cidade Locomotiva, ressalta que a comunidade não tinha um local adequado para atender aos moradores e que essa iniciativa conjunta com o SASP vem para fortalecer a organização da Locomotiva.

O presidente do SASP, Maurílio Chiaretti, conta que a entidade começou a atuar junto com a comunidade por meio de um projeto piloto, há quatro anos atrás. “Buscamos envolver o Sindicato na construção de uma agenda política conjunta com a comunidade, invertendo a lógica de atuação dos arquitetos em situações como essa. Realizamos em conjunto com a Cidade Locomotiva uma agenda política e desenvolvemos ações técnicas e sociais. Essa iniciativa é um resgate de um processo pedagógico em que comunidade e arquitetos trocam saberes e garantem um vínculo que gera oportunidades e soluções criativas para os problemas da cidade”.

Segundo Chiarreti, hoje, a Locomotiva participa ativamente de todo debate urbano na região de Ribeirão Preto e também auxilia outras ocupações. A comunidade Cidade Locomotiva é uma ocupação social realizada pela União dos Movimentos dos Sem-Teto e Sem-Terra de Ribeirão Preto em áreas federais no antigo terreno da FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.), no bairro Jóquei Clube. Muitas famílias ocupam vagões abandonados, por isso o nome de Cidade Locomotiva. São cerca de 500 famílias que estão ali desde março de 2015, vindas de desocupações forçadas na região.

Assista aqui o documentário realizado por Ana Carolina da Fonseca, Thais Marcon e Thiago Scatena, com apoio do SASP e imagens de Paulo Honório. O trabalho foi premiado no II UrbFavelas de 2016, realizado na UERJ, no Rio de Janeiro.


 
 
 

Comments


bottom of page