Nota do SASP: Precisamos defender a democracia e denunciar as arbitrariedades #LiberdadeParaLula #Lu

Consumou-se mais uma etapa do golpe de 2016. Depois de derrubarem a presidenta eleita Dilma Rousseff e retirarem os direitos sociais da população, implementando políticas neoliberais e privatizantes, avança-se para a fase de “minar os alicerces da democracia”, sob pena de comprometer as eleições de 2018.

A prisão de uma das maiores lideranças políticas do Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - arbitrária e injustamente – almeja inviabilizar sua candidatura e calar as vozes que denunciam o golpe parlamentar-jurídico-midiático que impôs dezenas de retrocessos ao povo brasileiro.

Lula foi preso por força de vereditos encomendados, previamente tramados pelas forças (nacionais e internacionais) retrógradas. Nenhuma prova foi apresentada contra ele – enquanto abundam provas contra inúmeros políticos da direita e empresários - e sua prisão e exclusão da disputa presidencial se constituem como parte de um plano cujos alvos são os trabalhadores, afetando o Estado Democrático de Direito, a soberania do país, a democracia e os direitos sociais e trabalhistas de todos os brasileiros. Ou seja, essa hiperpolitização da justiça brasileira é um grave atentado contra o povo brasileiro.

Os golpistas buscam, por todas as vias, retirar a coragem da classe trabalhadora de lutar por seus direitos. Defender a liberdade do ex-presidente e seu direito de participar das eleições é defender a democracia brasileira e lutar contra os golpistas. O SASP representou os arquitetos e arquitetas em importantes momentos da nossa recente história política: durante a ditadura militar, na campanha pelas Diretas Já, na Constituinte ao defender a Reforma Urbana, na luta contra o neoliberalismo durante a década de 1990 e na denúncia do Golpe de 2016. E, novamente, nos posicionamos do lado da democracia brasileira: a prisão do ex-presidente Lula é inconstitucional e seguiremos erguendo nossa voz contra o autoritarismo e a injustiça.

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