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Uma vitória (parcial) do Teatro Oficina

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Dec 4, 2017
  • 2 min read

Foi realizada hoje (dia 04) uma reunião do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), um conselho vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, apoiado pelo corpo técnico do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH).




Por decisão da maioria dos conselheiros, foi aprovada a decisão de manter sob custódia o processo que trata do pedido de construção de três torres do Grupo Silvio Santos no terreno ao lado do Teatro Oficina, no bairro do Bexiga, centro da capital paulista. Segundo o CONPRESP, será esperada uma decisão do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para retomar os trabalhos.


A disputa entre o Teatro Oficina e o empresário Silvio Santos, em torno da construção de três grandes torres no Bixiga (ao lado do teatro projeto por Lina Bo Bardi e Edson Elito) já dura duas décadas. O Oficina se opõe à construção das torres, alegando que encobririam o Teatro Oficina, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) desde 1981.


“A construção dessas torres comprometerá, irremediavelmente, o edifício projetado por Lina Bo Bardi e Edson Elito e o tombado nas três instâncias de governo (municipal, estadual e federal)”, afirmou, em nota, o SASP, entidade que apoia a luta e vem realizando atividades em conjunto com o Teatro Oficina e vem realizando.


“Além disso, terá um grande impacto sobre a região do Bixiga, comprometendo um patrimônio material e imaterial que consolidou o Teatro Oficina na cena cultural do Brasil e do mundo. O SASP endossa o parecer de profissionais consagrados da arquitetura, da geografia, da história e da cultura brasileira de que a área do entorno do prédio é fundamental para a preservação tanto de seu valor histórico-teatral como de seu valor arquitetônico e cultural, o que já foi amplamente reconhecido por autoridades mundiais nas áreas da história, do teatro e da arquitetura”.




 
 
 

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