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Arquitetos e metroviários convocam ato contra a privatização do metrô

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Sep 25, 2017
  • 3 min read

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo E o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) entraram com uma ação civil pública contra a licitação com concorrência internacional para a concessão das linhas 5 – Lilás e 17 – Ouro da rede metroviária de São Paulo.

Realizada pelo governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria dos Transportes Metropolitano (STM), a licitação inclui operação, manutenção, conservação, melhorias, requalificação e adequação e expansão e apresenta diversas irregularidades que prejudicam o setor público e a população paulistana.


A abertura dos envelopes dos concorrentes aconteceria nessa quinta-feira (dia 28), no prédio da BMF e BOVESPA. Porém, ontem (dia 25), a assessoria de imprensa da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) informou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o processo de licitação. O TCE, portanto, acatou representação do líder da bancada, deputado Alencar Santana Braga.


No entanto, as entidades convocam arquitetos, engenheiros, metroviários, trabalhadores, estudantes e toda a população de São Paulo para um grande ato contra a privatização do metrô nessa quinta-feira, às 16h, em frente ao Cidade 2 (Rua Boa Vista, 175, Centro). Além disso, as entidades preparam coletivas de imprensa e debates nos dias 26 e 27.


Foram gastos até o momento R$ 10 bilhões dos cofres públicos nas obras dessas linhas e o governo estipulou um valor mínimo de R$ 189 milhões para a concessão, fora a remuneração por passageiros que será feita diariamente como ocorre na Linha 4-Amarela. Hoje a concessionária Via 4 recebe R$ 4, 03 por usuário transportado.


De acordo dados e informações apresentadas pelas entidades, o governo estadual aplica uma política de desmonte no metrô em São Paulo, faz com que a qualidade do serviço caia propositalmente para "justificar" seu projeto de privatização e está entregando as obras para empreiteiras envolvidas em inúmeros escândalos de corrupção. Outro aspecto dessa política, é tentar privatizar as linhas do transporte público e terceirizar postos de trabalho.


O governador quer repassar a administração da empresa pública para investidores externos que passariam a controlar e retirar lucro do transporte. O custo da passagem já é alto e a tendência é aumentar ainda mais com a privatização. Além disso, no contrato da L4 "Linha 4 da concessionária Via 4", existem cláusulas que garantem o lucro independente da arrecadação, e é o dinheiro do povo que paga ao consórcio em caso de prejuízo.


Para as entidades, a função do transporte metroviários é pública e social, deve atender às demandas do povo e não do mercado, por isso, sua gestão deve ser estatal.


Programação:


26 de setembro (11h) - Coletiva de imprensa sobre a privatização do metrô. Local: Auditório do Barão de Itararé. Rua Rego Freitas, 454, República.

27 de setembro (11h) - Coletiva de imprensa (2º rodada) + Transmissão de debate online. Local: Auditório do SASP. Rua Araújo, 216, piso intermediário. República.

28 de setembro (13h) - Ato contra a privatização do metrô. Local: em frente ao Cidade 2. Rua Boa Vista, 175, Centro.


Os sindicatos estão realizando uma Petição Pública como uma das ferramentas para barrar a entrega do metrô para a iniciativa privada.


Nenhum direitos a menos!




Programação:

26 de setembro (11h) - Coletiva de imprensa sobre a privatização do metrô. Local: Auditório do Barão de Itararé. Rua Rego Freitas, 454, República.

27 de setembro (11h) - Coletiva de imprensa (2º rodada) + Transmissão de debate online. Local: Auditório do SASP. Rua Araújo, 216, piso intermediário. República.

28 de setembro (13h) - Ato contra a privatização do metrô. Local: Em frente a BOVESPA. Rua XV de Novembro, 275, Centro.

 
 
 

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