1º de agosto: metroviários entram em greve

Em assembleia - que contou com a participação do SASP - metroviários decidem paralisar atividades em protesto contra as privatizações e terceirizações.

O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) esteve presente na Assembleia Geral dos Metroviários, realizada nesse dia 20, que decretou greve de 24 horas no dia 1º de agosto (terça-feira).

A ação visa protestar contra a privatização e a terceirização no metrô e as reformas promovidas pelo governo de Michel Temer. Nesse mesmo dia, também ficou agendada a greve dos ferroviários em todas as linhas, já que a direção da CPTM quer reduzir os salários dos trabalhadores.

Os metroviários se reunirão com a direção do metrô no dia 25/7, oportunidade em que cobrará da empresa a listagem dos metroviários que terão movimentação por conta dos steps e os critérios utilizados para realizá-las. O Sindicato também exigirá o cancelamento dos descontos das horas do pessoal da Linha 5-Lilás, que se solidarizou com os bilheteiros na madrugada do dia 24/6, na estação Capão Redondo. Além disso, nesse mesmo dia, realizará um Ato Público na Sé, a partir das 17h.

A participação do SASP marca a construção de um trabalho conjunto entre os dois Sindicatos, já que, ainda hoje, o metrô não reconhece a representação dos arquitetos. Victor Chinaglia, diretor da entidade, afirmou que é necessário mobilização para frear o desmantelamento dos escritórios técnicos públicos de engenharia e arquitetura, como o metrô.

“Nós somos do quadro técnico e percebemos um ataque aos trabalhadores para acabar com o escritório técnico para facilitar a privatização e as licitações”, disse ele.