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Arquitetos e Arquitetas, dia 30 vamos parar o país

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Jun 28, 2017
  • 2 min read

O Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) se soma à mobilização nacional do dia 30 de junho e conclama todos arquitetos e arquitetas a paralisarem suas atividades em protesto. O ato pretende parar o país contra as propostas do governo ilegítimo de Temer, que estão sendo debatidas no Senado e visam promover “reformas” na legislação trabalhista (PLC 38) e na Previdência Social.


Em pouco mais de um ano, Michel Temer empreendeu uma série de medidas contra o povo brasileiro, além de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção. Com um governo à beira do abismo, Temer não tem moral, representatividade e muito menos envergadura para governo do Brasil. No entanto, ele continua tentando realizar reformas que atentam contra a Constituição e os brasileiros.


Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, a pressão popular conseguiu frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma Trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado). Porém no dia de ontem, 28 de junho, apesar de contar com apoiadores novos na oposição ao Temer, os trabalhadores perderam a votação da rejeição dessa reforma.


A reforma trabalhista de Temer pretende acabar com os direitos e as condições de trabalho mais primordiais de nosso povo. Segundo diversos deputados e especialistas, essa é a pior reforma já proposta em toda a história moderna de nosso país e do mundo, um verdadeiro desmonte e retrocesso de pactos sociais e econômicos historicamente conquistados.


No pacote de maldades, que é muito grande, destacamos o trabalho intermitente (modalidade onde o trabalhador nunca mais vai saber quanto vai receber no fim do mês, sem dias e horas de trabalho previamente fixados), o negociado sobre o legislado (quando o trabalhador, desesperado para manter seu emprego, terá que aceitar as decisões do patrão que não precisarão atender o mínimo da legislação brasileira, como férias, décimo terceiro, reposições salariais e fundo de garantia), a diminuição do tempo e do auxílio de maternidade (um atentado contra as mães e as crianças brasileiras) e uma maior dificuldade de acesso à Justiça do Trabalho, estrutura de proteção do trabalhador que assessores de Temer já disseram ser desnecessária após a aprovação da reforma trabalhista.


Como todos sabemos, todas essas mudanças estão longe de conseguirem resolver a crise política e econômica que estamos passando, crise essa na qual bancos, grandes empresas e políticos passaram a receber e lucrar mais. Caso essas reformas passem as consequências para os brasileiros serão ainda mais desastrosas, uma vez que a diminuição dos salários e da estabilidade de emprego rebaixam o poder de compra e de investimentos dos trabalhadores, diminuindo as vagas de emprego.


Por esses motivos é importante enterrarmos essas duas reformas continuando a luta, indo às ruas e pressionando por mudanças estruturais no nosso país.


Um governo ilegítimo, com o maior índice de reprovação já visto nos últimos tempos, não pode botar a mão no bolso e nos direitos dos trabalhadores. Vamos lutar contra os retrocessos desse governo de desastres! Eleições diretas e gerais já!





 
 
 

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