Supremo julgará inconstitucionalidade na retirada da paridade de vencimento de arquitetos da PMSP
- sasparqbr
- Apr 12, 2017
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Julgamento será realizado nessa quarta-feira. Ataques como esses aos trabalhadores fazem parte de um planejamento deliberado para acabar com os escritórios técnicos públicos de arquitetura e engenharia
Nessa quarta-feira (dia 19) o Supremo Tribunal Federal brasileiro julgará uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin) sobre a retirada da paridade nos vencimentos dos arquitetos-urbanistas pela administração da Prefeitura Municipal de São Paulo.
A ação, que tem a frente o Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP) e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos Municipais de São Paulo (SEAM), será realizada às 13h30, na sala 501, 5º andar, do Palácio da Justiça na Praça da Sé.
“Esse é um dia histórico para nossa categoria”, afirma Victor Chinaglia, diretor do SASP. “A falta de paridade coloca em risco a carreira pública, pois parte do salário foi transformado em subsídio e não é incorporado nas aposentadorias, fato que torna a carreira pouco atrativa, mesmo após anos de trabalho”.
Segundo o diretor, a tendência desse modelo é que os profissionais, depois de trabalhar alguns anos e aprender com os escritórios técnicos públicos, vá para a iniciativa privada. “Isso acontece porque a administração não os valoriza. Trata-se de um planejamento deliberado de sucessivas administrações – e em diversas esferas de governos - para acabar com os escritórios técnicos públicos de arquitetura e engenharia. Com isso, facilita-se a contratação de escritórios e a terceirização do setor, cujo principal objetivo é atacar o setor da tecnologia nacional, no qual faz parte a carreira de arquitetos-urbanista”, analisa ele.
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