Nós, clandestinas: por uma política no feminino
- sasparqbr
- Oct 6, 2016
- 2 min read
Pensar na luta política a partir da vida cotidiana e das relações sociais, da fabricação silenciosa dos sentidos de pertencimento, da produção de outras linguagens para falar de um mundo no qual sempre fomos clandestinas, dissidentes, marginais. A proposta do ciclo de debates CLANDESTINAS, DISSIDENTES, MARGINAIS: As mulheres e as lutas urbanas é pensar a "política no feminino", não nos situando apenas nas grandes estruturas institucionais, mas refletindo sobre outras formas políticas que nos permitam escapar das armadilhas de uma política masculina e patriarcal. O feminismo vem dando visibilidade para aspectos tradicionalmente excluídos do debate político: o mundo da reprodução, a prática dos cuidados, a produção do corpo, a escuta intransigente, a produção de linguagens dissidentes, a possibilidade de ser afetadx pelas diferenças. Existe um feminismo possível capaz de fazer frente ao avanço do capitalismo aos nossos corpos e territórios? Como é possível pensar a crise (urbana e política) que vivemos a partir de uma política feminista? O feminismo pode se liberar das questões de "gênero" apenas para se constituir como a matriz central de outra política, outras práticas de resistência e de organização? Para responder a essas questões, convidamos mulheres com histórias de práticas e experiências ativistas para um espaço de trocas e reflexão sobre as possibilidades de resistência e o novo terreno da luta contra o avanço neoliberal -- identificado por muitas feministas na América Latina como responsável pelo esgarçamento das redes de proteção comunitárias, o enfraquecimento das relações coletivas e a produção contínua de uma atomização social que produz, incessantemente, uma paisagem social e urbana marcada pela "guerra de todos contra todos". Dia 11/10 às 19h no SASP
Nós, clandestinas: por uma política no feminino LILITH PASSOS - secundarista em luta NATALIA SZERMETA - coordenação nacional do MTST e integrante da Frente Povo Sem Medo SUELY ROLNIK - psicanalista, crítica de arte e cultura, filósofa e professora titular da PUC-SP

Comentarios