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Mostra resgata obra de estudante de arquitetura assassinado pela ditadura

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Apr 5, 2016
  • 1 min read

“Antonio Benetazzo, Permanências do Sensível” reúne 90 obras até então desconhecidas do público

Estreiou no dia 1º de abril, no Centro Cultural São Paulo, a exposição “Antonio Benetazzo, Permanências do Sensível”, com 90 obras até então desconhecidas do público. Um dos objetivos da mostra é refletir sobre o regime autoritário para essa violenta história não se repita.

O artista plástico, professor de Filosofia e de História da Arte, estudava na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP e foi dirigente do Movimento de Libertação Popular (Molipo), organização revolucionária guerrilheira formada por estudantes universitários de São Paulo durante os anos de 1970 e 1971, após um processo crítico de profunda divergência com a linha política-militar

da Ação Libertadora Nacional (ALN).

“[Ele] era simplesmente brilhante, erudito e seduzia a todos com seuamplo conhecimento sobre arte. Participou da formação de minha geração e só não fez mais porque foi assassinado pela ditadura de

1964, há 44 anos atrás”, afirma a professora aposentada da FAUUSP, Ermínia Maricato.

Antonio Benetazzo foi morto no dia 28 de outubro de 1972 por agentes da ditadura militar brasileira.

Suas obras, espalhadas pelas casas de amigos e familiares, permaneceram desconhecidas do público até agora. A exposição resgata 90 dos mais de 200 trabalhos garimpados durante quase dois anos de pesquisa.

 
 
 

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