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COMEÇOU! Encontro Estadual dos Arquitetos e Urbanistas discute saídas para crise urbana

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Nov 11, 2015
  • 2 min read

Abertura do evento, promovido pelo SASP, reuniu importantes lideranças políticas de São Paulo e evidenciou: é urgente construir cidades mais inclusivas e humanas

Na noite dessa terça-feira (dia 10), na Praça das Artes, em São Paulo, foi realizada a abertura do Encontro Estadual dos Arquitetos e Urbanistas de 2015, organizado pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP). O evento visa discutir a crise urbana e como a população, junto com os arquitetos e urbanistas, pode se organizar para propor alternativas ao nosso modelo de cidade.


O presidente do SASP, Maurílio Chiaretti, deu boas-vindas aos presentes e destacou que o Sindicato, ao realizar eventos como esse, busca ampliar o debate para além da categoria. “O objetivo principal do Encontro é repensar o que conseguimos avançar em políticas para as cidades e qual o papel das organizações políticas e profissionais dos arquitetos para resolver os problemas da sociedade”, lembrou ele.


“As cidades viraram negócios e têm sido ‘bandiadas’ por diversos interesses”, prosseguiu Chiaretti. “E, esse momento, é muito importante debatermos como foi a nossa história recente de discussões sobre a cidade. Há diversos avanços legais, como em mobilidade, função social da propriedade, por exemplo, porém, na prática, a cidade ainda é para poucos”.


Gilberto Belleza, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), ressaltou a importância do evento e que a autarquia, fruto de anos de luta da categoria, prima pelo trabalho conjunto com outras instituições, sempre em busca da melhoria da sociedade. “Somente trabalhando conjuntamente podemos avançar nas lutas em prol dos arquitetos e urbanistas”, afirmou ele.


O secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, também estava presente e expôs seu apreço pelo SASP, entidade que presidiu na década de 1980. “O Sindicato sempre teve muita importância no debate sobre a cidade. Hoje vivemos uma crise urbana e temos que enfrentá-la, construindo articulações. A cidade pede novas resoluções”.


Bonduki contou que há 40 anos percorre a periferia das cidades, percebendo algumas recentes mudanças significativas, principalmente devido a formação de novos coletivos culturais. “Antes, brigávamos por problemas urbanos aparentemente básicos e primários, agora já há equipamentos culturais e financiamento para cultura. Estamos buscando fazer ações para mudar mentalidades”, analisou ele.


Alcides Amazonas, subprefeito da Sé, apontou a importância das subprefeituras nessas discussões e na descentralização do poder administrativo, o que pode propiciar ações efetivas para a melhoria das cidades. “Só na subprefeitura da Sé moram 450 mil pessoas e circulam, diariamente, mais de três milhões, o equivalente a população do Uruguai”, afirmou ele. “Precisamos recuperar a importância das subprefeituras, com autonomia, recursos e mão de obra”.


O Encontro Estadual de Arquitetos e Urbanista continua até sábado (dia 14), com diversas atividades, como visitas guiadas à empreendimentos de habitação de interesse social e à locais históricos da cidade, e mesas de debates, reunindo importantes especialistas que investigam a problemática urbana e movimentos sociais e coletivos, ativos na luta por construir cidades melhores.


O evento é patrocinado pelo CAU/SP e conta com apoio da Secretaria de Cultura, da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e da Federação Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA).

Mais informações, acesse: eeau.arq.br

 
 
 

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