SASP recebe visita de subprefeito da Sé

Encontro apontou a necessidade de somar esforços para construir uma

cidade mais democrática e humana

A diretoria do SASP se reuniu na tarde de ontem (dia 6) com Alcides Amazonas, subprefeito da Sé, para discutir os problemas urbanos de São Paulo e a importância de arquitetos e urbanistas para a construção de cidades mais democráticas. Maurílio Chiaretti, presidente da entidade, deu boas vindas aoconvidado, destacando o compromisso que o SASP tem em colocar o sindicato à serviço não só de uma categoria profissional, mas de toda a sociedade. Para isso, segundo ele, é necessário somar esforços para fortalecer a carreira pública, em detrimento dos interesses particulares, que permeiam muitas das políticas públicas nas cidades brasileiras.

“Muitas vezes arquitetos públicos, que estão a serviço da sociedade, aprovam projetos que só interessam ao setor privado, enquanto muitos brasileiros não têm acesso a esses serviços”, analisou Chiaretti. “Essa discussão que apresentamos tem interseção com um projeto maior: construir um Estado forte!”.

Em seguida, Amazonas apontou a importância das subprefeituras nessas discussões e na descentralização do poder administrativo, o que pode propiciar ações efetivas para a melhoria da cidade de São Paulo.

“Só na subprefeitura da Sé moram 450 mil pessoas e circulam, diariamente, mais de três milhões, o equivalente a população do Uruguai”, afirmou ele. “Essas pessoas consomem serviços públicos. Por isso, precisamos recuperar a importância das subprefeituras, com autonomia, recursos e mão de obra, uma coisa que foi abandonada na gestão de Serra e Kassab”.

Para isso, Alcides Amazonas defende que entidades comprometidas com a população some esforços. “É preciso ocupar os espaços públicos e começar a pensar uma cidade para pessoas”, disse ele. “Nossa gestão é aberta e participativa, não passamos 15 dias sem uma audiência pública. Por isso, estamos sempre abertos a parcerias para construir uma cidade mais democrática e o SASP tem importante papel nessa discussão”.