Diante da intransigência da CDHU, a solução é a greve!
- sasparqbr
- Jul 20, 2015
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Em assembleia, arquitetas e arquitetos da CDHU aprovam greve para o dia 22.07
Há meses os trabalhadores e trabalhadoras tentam negociar com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), sem nenhum sucesso. Inúmeras foram as tentativas de encontrar uma solução negociada, inclusive com a mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nas últimas semanas. Entretanto, a CDHU e o governo do estado de São Paulo não aceitaram a proposta de valorização das trabalhadoras e trabalhadores, tampouco suas reivindicações econômicas foram levadas em conta. Mediante a proposta de conciliação, apresentada pelo TRT, as categorias envolvidas, em assembleia, decidiram ceder de suas reivindicações iniciais - mesmo sabendo que elas são justas -, mas esta não foi a disposição da empresa.
Sabemos de há muito que o governo do estado de São Paulo desinteressou-se completamente pelo serviço público, deixando de lado a valorização profissional de servidores e servidoras, recusando-se a discutir o Plano de Cargos e Salários (PCS) na CDHU, terceirizando serviços essenciais à população, oferencendo péssimas condições de trabalho para trabalhadoras e trabalhadores - como é o caso da falta de papel higiênico nos banheiros. O desmonte da estrutura da CDHU, visando anular sua relevância social na correção de distúrbios sociais é evidente, e demonstra todo o descompromisso da atual gestão com o direito à cidade da população em situação de vulnerabilidade social. A intransigência no trato de nossa campanha salarial é apenas uma consequência dessa política.
Entretanto, trabalhadoras e trabalhadores da CDHU não esqueceram da importante função social desta empresa pública. O oferecimento de um serviço público eficaz e democrático para a população passa, necessariamente, pela valorização do trabalho, por melhores condições de desenvolvê-lo e por, minimamente, manter um canal permanente de diálogo entre a diretoria e os funcionários desta empresa. Isso foi tornado letra morta nessa última negociação, e como alternativa, o Sindicato dos Arquitetos do estado de São Paulo (SASP) convoca trabalhadoras e trabalhadores para a greve, a partir da próxima quarta-feira, dia 22, aprovada na assembleia desta sexta-feira (17 de julho).
Agora é greve, pela valorização profissional, pelo PCS e por aumento real!

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