Reinauguração - Teatro Flávio Império
- sasparqbr
- Feb 10, 2015
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Reforma e ampliação do Teatro Flavio Império mostra a importância do arquiteto no serviço público
Projeto foi executado e coordenado pela arquiteta Silvana Santopaolo, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo

A presença dos arquitetos no serviço público se mostra cada vez mais importante como forma de viabilizar obras que atendam aos interesses da população. Prova dessa necessidade é a reforma e a ampliação do Teatro Flavio Império, localizado na região do Cangaíba, Zona Leste de São Paulo. O projeto foi executado e coordenado por profissionais da categoria do Gerenciamento Técnico de Obras (GTO) da Secretaria de Cultura do município.
A reinauguração aconteceu no fim de janeiro, após dois anos de obras. O teatro conta com 1,1 mil metros quadrados de área construída e tem capacidade para 211 pessoas. Do lado de fora, o espaço também tem disponível um parque com 10 mil metros quadrados cuja área foi incorporada ao complexo.
Responsável pelo projeto no GTO, a arquiteta Silvana Maria Santopaolo explica que ouviu todas as partes atendidas pelo teatro. Nessa relação, se destacam os gestores de espaço, funcionários técnicos do segmento artístico e os próprios frequentadores. O objetivo foi buscar formas de suprir as demandas de todos na reforma.
Silvana destaca ainda que essas obras mostraram claramente a função dos arquitetos da Prefeitura. “O olhar experiente do profissional desse ramo é essencial para desenvolver projetos do gênero e com características de prédios públicos, que são bem específicos”, ressalta Silvana.
Como justificativa, a arquiteta esclarece que a estrutura do teatro foi feita de uma forma que ficasse mais “parruda” para garantir uma resistência maior às ações do tempo e também de diferentes grupos de usuários. “Precisamos nos atentar que o teatro não terá tanta manutenção por se tratar de uma obra gerenciada pelo poder público, que geralmente enfrenta dificuldades de liberação de verbas para esses serviços”, exemplifica.
A responsável pelo projeto ressalta ainda que, inicialmente, o teatro passaria apenas por uma reforma para garantir acessibilidade dos portadores de necessidades especiais aos banheiros do local. Porém, ela decidiu apresentar um projeto que garantisse a ampliação do espaço. Para isso, precisou adequar a verba destinada para contemplar também a ampliação.
Como forma de viabilizar os trabalhos, Silvana elaborou o anteprojeto e depois acompanhou pessoalmente os outros passos das obras. Ela supervisionou a realização do projeto executivo, feito por um escritório especializado e a execução dos serviços por parte da empreiteira escolhida na licitação. “A participação de profissionais no serviço público ajuda a evitar o desperdício do dinheiro e evita possíveis problemas nas obras”, avalia. O projeto de reforma e a obra custaram R$ 7,5 milhões.



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