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Campanha CDHU - resultado da audiência

  • Writer: sasparqbr
    sasparqbr
  • Dec 18, 2014
  • 3 min read

CDHU se compromete em rever metas da participação nos resultados dos arquitetos

Promessa foi feita durante a primeira reunião do SASP com a autarquia;

sindicato apresenta proposta de revisão até o fim de janeiro à companhia


A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) se comprometeu em fazer uma revisão das metas que definirão o valor da PPR (Programa de Participação nos Resultados) de 2014, a ser paga aos arquitetos da autarquia. Para viabilizar essas alterações, o SASP – Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo – e as outras entidades envolvidas nas negociações apresentarão suas propostas dentro desse processo de reformulação. A entrega dessa pauta com as devidas sugestões deverá acontecer até o fim de janeiro de 2015 à companhia.


O prazo foi definido após reunião entre representantes do SASP e da CDHU, na manhã desta quinta-feira, dia 18 de dezembro, na Superintendência de Gestão de Pessoas do órgão. O encontro foi o primeiro realizado para negociar o benefício dos arquitetos da autarquia. As conversações fazem parte da campanha salarial da categoria na autarquia.


A partir de agora, o SASP fará um levantamento das metas definidas pela CDHU nos últimos três anos para apresentar a proposta da entidade que pedirá essa revisão. Depois disso, a diretoria do sindicato retomará as conversações com a companhia após a entrega dessa pauta. No entanto, ainda não há uma previsão de uma nova reunião entre as partes.


A reunião só aconteceu após uma intermediação feita pelo TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) após o próprio SASP e outros sindicatos encaminharem um pedido de julgamento de Dissídio Coletivo de Greve. A providência foi adotada devido ao não avanço nas negociações sobre o reajuste e direitos trabalhistas.


Além da PPR, o SASP negocia ainda o PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) e assistência médica à categoria. Esses pontos também estão nas reivindicações da campanha salarial. O Sincohab (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas e Cooperativas Habitacionais e Desenvolvimento Urbano no Estado de São Paulo) também está nessas conversações.


Sobre o PCCS, a Comissão de Política Salarial do TRT-SP avalia a proposta e dará um parecer sobre o assunto. Quanto à assistência médica aos arquitetos, a CDHU informou que está em consultas com empresas especializadas no ramo a fim de encontrar uma que possa atender às pretensões dos sindicatos. Hoje, cerca de 80 arquitetos trabalham na CDHU. Essa quantidade é baixa na avaliação do SASP e isso ocorre em razão de um verdadeiro desmanche que o governo do Estado realiza na autarquia.


A campanha salarial

Os arquitetos da CDHU estão em campanha salarial desde fevereiro deste ano. A partir desse mês, o SASP tentava negociar um reajuste nos salários. Em razão do baixo índice de aumento oferecido pela autarquia, de 5,20% e do silêncio em torno do PPR, do PCCS e da assistência médica, a categoria ameaçou entrar em greve.


A companhia tentou impedir a paralisação com uma ação cautelar. Em contrapartida, o SASP e demais sindicatos entraram na Justiça com o pedido de Dissídio Coletivo de Greve. Com isso, o TRT-SP convocou as partes para negociar junto ao seu Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Coletivos.


Desta forma, o Tribunal organizou uma audiência de conciliação em 14 de julho e propôs um aumento de 6,28% e melhorias nos benefícios. Três dias depois, os funcionários aceitaram a proposta de reajuste construída com a intermediação da Justiça. Porém, os demais pontos da campanha não constavam nesse acordo.


Mas numa estratégia de frear as negociações referentes aos outros benefícios, a CDHU encaminhou um pedido de desistência da Ação Cautelar. Na prática, isso representava uma tentativa de proporcionar entraves nas conversações dos demais pontos em discussão e que não faziam parte do acordo de reajuste assinado, porém, são reivindicações históricas da categoria.


Em 4 de agosto, os sindicatos mantiveram a sua posição de avanças nas demais reivindicações. Isso levou a continuidade da mediação pelo TRT-SP entre categoria e CDHU.



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